
Hugo Leal discursa na cerimônia de comemoração do aniversário da Operação Lei Seca RJ ao lado do governador Claudio Castro, do coronel Henrique Pires, comandante da PM, e do coordenador Fábio Pinho: pioneirismo em ações de fiscalização e educação – Foto: Governo RJ
Cerimônia na Praça da Cinelândia, no Centro do Rio, celebrou, nesta quinta (17/03), o 13º aniversário da Operação Lei Seca RJ, pioneira na fiscalização e educação do consumo de bebida alcóolica ao volante. “O estado do Rio serviu de exemplo para iniciativas semelhantes em outros estados e foi o primeiro a conseguir reduzir o número de mortes e lesões no trânsito, através da Operação Lei Seca”, destacou o deputado federal Hugo Leal, autor do texto da Lei Seca, sancionada em 2008, homenageado na solenidade.
Durante o evento, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou a expansão do programa, ampliando o número de equipes de 15 para 30 e de agentes de 261 para 347, incluindo policiais militares e agentes civis. Além disso, a operação terá mais seis vans e oito motocicletas novas em sua frota. “Tenho orgulho de ter ajudado a implantar a Lei Seca quando trabalhei como assessor do deputado Hugo Leal”, lembrou o governador.
A atuação da Operação Lei Seca nos últimos meses tem sido reforçada pelo uso das câmeras portáteis (body cams), adquiridas recentemente pelo Governo do Estado. Atualmente, 96 equipamentos são utilizados nas blitzes para dar mais transparência e credibilidade às ações.”O grande intuito da Operação Lei Seca é atuar de forma educacional e preventiva para incentivar as pessoas a não ingerirem bebida alcoólica ao dirigir. É uma ação que salva vidas. Outro ponto importante é o fato de a Polícia Militar estar nas ruas, o que certamente ajuda na segurança pública”, ressaltou Castro.

Autor da Lei Seca, Hugo Leal recebe condecoração do governador Cláudio Castro: combinação de legislação e política pública salvou milhares de vidas – Foto: Governo RJ
Hugo Leal – autor também da chamada Lei Seca 2, de 2012, que aumentou penas e facilitou a produção de provas contra motoristas embriagados – ressaltou a importância de campanhas permanentes de fiscalização e conscientização. “Durante a pandemia, houve a necessidade de suspender a Operação Lei Seca. Agora que as ações estão de volta, os agentes registraram um aumento nos flagrantes de consumo de bebida alcoólica ao volante e também de outras infrações de trânsito”, destacou o deputado, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro no Congresso Nacional. O deputado foi um dos homenageados com uma comenda, ao lado do presidente do Detran/RJ, Adolfo Konder, e do secretário de Polícia Militar e comandante-geral da PM, coronel Henrique Pires.
Durante os 13 anos da Operação Lei Seca, mais de 3 milhões de motoristas foram abordados em cerca de 28 mil blitzes realizadas em todo o estado. O programa retirou das ruas mais de 200 mil motoristas que dirigiam embriagados. Segundo levantamento do Dossiê de Trânsito, feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), comparando os mesmos períodos dos anos de 2019 e 2021, houve redução de 40% no número de vítimas fatais e não fatais em acidentes de trânsito no Estado do Rio de Janeiro.
A operação também realizou quase 20 mil ações de conscientização nas ruas, eventos, bares e restaurantes, além de palestras em escolas, universidades e empresas de todo o estado. A equipe de educação inclui pessoas com deficiência (PCDs), vítimas de acidentes de trânsito provocados pela mistura de álcool e direção. Eles atuam conscientizando os motoristas e reforçando a mensagem da Operação: “Nunca dirija depois de beber”.
O superintendente da Lei Seca, tenente-coronel PM Fábio Pinho, destacou que com mais efetivo e aumento da frota, o programa poderá atuar em mais locais e salvar ainda mais vidas. “Conquistamos muitos avanços logísticos, tecnológicos e de pessoal. E os resultados estão aí, com instrumentos de controle de pesquisa que comprovam isso. A Operação Lei Seca é uma política pública focada em salvar vidas, fazer prevenções de trânsito e melhorar a qualidade viária do cidadão fluminense”, declarou Pinho.