Presidente do PSB/RJ, o deputado federal Hugo Leal participou, nesta sexta (02/01), da abertura do 1º Seminário de Formação Política da SSB (Sindicalismo Socialista Brasileiro), ao lado do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, do senador João Capiberibe, integrante do Diretório Nacional, do prefeito de Cachoeiras de Macacu, Mauro Soares, do secretário-geral do PSB/RJ, Marlos Costa, e do secretário nacional da SSB, Joílson Cardoso, e da secretaria de Mulheres do PSB/RJ, Fátima Cidades. “O PSB tem história, coerência e compromisso com o povo brasileiro e, por isso, será protagonista na política em 2018, no Rio e no Brasil”, afirmou Hugo Leal, em seu discurso.
Também estiveram presentes ao evento o deputado estadual Carlos Minc (sem partido) e o deputado federal Alessandro Molon (Rede/RJ). Minc lembrou seus tempos de exilado na ditadura militar quando, após sair da prisão, foi para a Argélia onde foi recebido por Miguel Arraes, futuro presidente do PSB, e contou também que foi filiado ao partido no Rio. “Tenho laços históricos com o PSB que sempre teve destacada atuação no campo democrático”, disse Minc. Molon fez uma análise da proposta de reforma da Previdência, mostrando que ela “é injusta porque aumenta a desigualdade e é perversa com quem mais precisa”. O parlamentar da Rede também destacou a ação do presidente do PSB, Carlos Siqueira, na defesa dos ideais do partido e contra as reformas propostas pelo governo. O deputado Hugo Leal aproveitou para convidar Minc e Molon a se filiarem ao PSB.
Em seu discurso, Carlos Siqueira defendeu a unidade dos militantes do PSB e de todos os movimentos sociais para barrar os retrocessos em curso no governo de Michel Temer. “Espero que todos nós, cada um com sua luta, suas condições e possibilidades, possa dar sua ajuda com vigor e uma resposta à altura a esse governo que infelicita nosso país”, afirmou o presidente nacional do PSB. Carlos Siqueira disse ainda que neste ano de eleições majoritárias e de crise no país, as energias dos militantes têm que ser renovadas e reforçadas para “dar um basta” ao governo “corrupto e antinacional” de Michel Temer. “Conscientes dessa responsabilidade é que se impõe ao partido socialista, aos seus militantes, aos seus dirigentes, aos seus parlamentares que arregacem as mangas e digam ‘não vamos permitir, vamos à luta, vamos às eleições”, convocou o presidente. “Mas nós queremos, sobretudo, que a vitória seja da população. Que vença a eleição um presidente que pense no Brasil, que goste do povo e aí nós vamos ajudá-lo a governar. Diferentemente desse governo Temer, que nada representa senão os interesses deste ente invisível chamado mercado”, criticou.