Ao participar nesta terça (15/05) de debate sobre violência no trânsito no programa Expressão Nacional, o deputado Hugo Leal(PSD/RJ) defendeu a implantação urgente do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, para envolver todos os órgãos neste objetivo e a criação de uma Agência Nacional de Segurança Viária para concentrar as ações para alcançar a meta de diminuir o número de acidentes. O autor da Lei Seca e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito SeguroHugo Leal, afirmou:
“O Pnatrans leva a todos os entes federativos (União, Estados e municípios) um compromisso de reduzir os acidentes no trânsito. A cobrança de redução será a partir de metas, ações e objetivos de cada estado ou município”.
Também participaram do Expressão Nacional, apresentado pela jornalista Maristela Sant’Ana, a deputada federal Christiane Yared (PR/PR), vice-presidente da Frente Parlamentar, Victor Tavarino, especialista da Organização Mundial da Saúde OMS/OPAS e Maurício Alves, diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O programa será reprisado pela TV Câmara nesta quarta (16/05), às 21h30, na sexta (18/05), às 19h, e no domingo (20/05), às 19h. Confira também no player abaixo:
O deputado Hugo Leal também defendeu a criação da Agência Nacional de Segurança Viária. o autor da Lei Seca argumentou:
“Nós precisamos entender que estamos enfrentando uma situação de calamidade pública. Para isso, é preciso mais do que um órgão de quarto escalão do Ministério das Cidades. Precisamos de uma agência que seja capaz de dialogar com os ministérios para formular uma política de segurança viária envolvendo a Saúde, o Transporte, a Previdência, a Justiça”
De acordo com estudo do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), da Escola Nacional de Seguros, os acidentes no trânsito mataram 41,1 mil pessoas em 2017 em todo o país e deixaram com invalidez permanente, que as afasta da atividade econômica que exerciam, outras 42,3 mil. O número de pessoas mortas ou com alguma sequela permanente subiu 35,5% de 2016 (61,6 mil vítimas) para 2017 (83,5 mil). O estudo estima ainda que, só no ano passado, o prejuízo com a violência no trânsito foi de R$ 146,8 bilhões, ou 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2016, foram 33.347 mortes e 28.032 de casos de invalidez permanente — ainda assim, uma queda de 32,35% em relação a 2015, quando foram registrados 42.501 mortes e 57.798 casos de invalidez permanente, um custo estimado de R$ 217,11 bilhões, ou 3,7% do PIB.