
Meu estado, o Rio de Janeiro, que está sob intervenção na área de segurança, não produz cocaína, não tem plantação de maconha e não fabrica armas: esses fatores indutores da criminalidade entram pelas nossas fronteiras que precisam ter tratamento prioritário.
O parlamentar do Rio de Janeiro, ao fazer a “defesa intransigente do Sisfron”, como ele mesmo destacou, criticou os cortes nos recursos para o programa. O deputado Hugo Leal, lembrando que esteve recentemente em visita a batalhões do Exército na fronteira, afirmou:
De 2016 para 2017, os investimentos no Sisfron tiveram uma redução de 54%: de R$ 285 milhões em 2016 para R$ 132 milhões em 2017. É inconcebível que um governo que diz estar preocupado com a segurança pública contingencie os recursos com o monitoramento das fronteiras. O orçamento do Sisfron para 2017 era de 449 milhões: ficaram apenas R$ 132 milhões. Precisamos inverter essa lógica.
Para o parlamentar do PSD, integrante da Comissão de Segurança Pública há 10 anos, o Sisfron precisa ser melhorado e ampliado pois, atualmente, funciona em apenas 650 quilômetros dos quase 17 mil quilômetros de fronteiras terrestres do Brasil. Hugo Leal, ao defender a emenda apresentada pelos deputados Capitão Augusto e Eduardo Bolsonaro, que foi aprovada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e será encaminhada à Comissão Mista de Orçamento, afirmou:
É fundamental a ampliação do monitoramento para o combate ao tráfico de armas e de drogas mas também ao contrabando e a crimes ambientais. Nós temos que investir nessa tecnologia e na sua integração com sistemas estaduais de segurança para combatermos a criminalidade com inteligência.