O deputado federal Hugo Leal (PSD/RJ) participa do encontro anual do Conselho de Liderança da Rede Global de Legisladores para a Segurança Viária, que está reunido esta semana na sede da Organização Mundial de Saúde, em Genebra, para discutir estratégias e prioridades para a redução do número de mortes e lesões no trânsito. “A base das nossas discussões é o Relatório Global sobre Segurança Viária divulgado semana passada pela OMS, mostrando que houve muitos avanços mas também que ficaremos muio longe de alcançar a meta estabelecida pela Década de Ação pela Segurança Viária da ONU 2011/2020 de reduzir pela metade o número de mortes no trânsito”, afirmou Hugo Leal, autor da Lei Seca e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.
Nesta quinta-feira (13/12), primeiro dia do encontro anual, foram discutidos também experiências de sucesso na redução da violência no trânsito na África, na Ásia e na Europa e o plano para a redução das vítimas do trânsito da União Europeia. “Do ponto de vista da legislação, o Código de Trânsito Brasileiro é considerado bastante avançado. Em relação aos países europeus, que têm um índice de vítimas muito menor do que o nosso e, inclusive, a países vizinhos, o Brasil está atrasado na gestão do trânsito por não ter uma agência nacional de segurança viária, como recomenda a OMS, ou uma secretaria nacional de segurança viária – enfim, um órgão gestor capaz de coordenar múltiplas ações, de diversas áreas, com foco neste objetivo, de enfrentar a tragédia do trânsito”, afirmou o deputado Hugo Leal, único parlamentar das Américas a fazer parte do Conselho de Liderança da Rede Global de Legisladores para a Segurança Viária.
Em abril, a Rede de Legisladores já havia lançado a campanha #50by30 – que significa reduzir em 50% as mortes e lesões graves no trânsito em todo o mundo até 2030. “Há exemplos de países na África e na Ásia que têm feito grandes avanços. Por isso, temos que manter a mobilização e avançar mais, estabelecendo novas metas.No Brasil, a aprovação do Pnatrans, com a meta de redução de 50% das vítimas até 2028 também aponta nesta direção”, afirmou Hugo Leal.