Obras na praça só dependem da Prefeitura
Redação Tribuna
Aprovado desde dezembro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o projeto de revitalização da Praça da Liberdade depende agora somente da Prefeitura para sair do papel. Questionada sobre o assunto, a assessoria de Comunicação da Prefeitura não informou o que está sendo feito para agilizar as negociações com a Caixa Econômica Federal para a liberação dos recursos da ordem de R$ 500 mil para o início das obras. De acordo com a chefe do escritório técnico do Iphan em Petrópolis, Érika Machado, o parecer positivo ao projeto foi emitido em 16 de dezembro, por meio do ofício 374/2011.
“O projeto recebeu em dezembro o parecer favorável. Recentemente o departamento de urbanismo da Prefeitura solicitou que fizéssemos uma revisão das plantas, pois algumas ressalvas haviam sido anotadas manualmente pela Prefeitura em dezembro. Hoje a tarde eles nos encaminharam as plantas refeitas. Vamos conferir com as que foram apresentadas na época e, estando tudo correto, vamos carimbar e devolver antes do fim desta semana. Da parte do Iphan tudo foi aprovado dentro dos prazos e entregue ao município”, explicou Érika.
A Praça da Liberdade é hoje o único espaço de lazer arborizado no Centro Histórico. O projeto inicial passou por adequações após a primeira avaliação do órgão federal no início do ano passado. A primeira versão do projeto, que previa intervenções bastante significativas, foi avaliada pelo Iphan no início de 2011. De 10 pontos de intervenção apresentados pelo município, cinco foram embargados pelo órgão. Outros cinco dependiam de adequações para serem permitidos. As adequações deveriam ser feitas em relação ao piso, ao paisagismo, ao Coreto, que na versão original deveria ter os jardins de seu entorno rebaixados; ao Mobiliário Urbano e a Drenagem pluvial.
Os recursos para as obras são fruto de uma emenda parlamentar apresentada, em 2009, pelo deputado federal Hugo Leal. O pré-projeto de requalificação da Praça da Liberdade foi encaminhado pela primeira vez ao Iphan em dezembro de 2010. A avaliação foi feita por técnicos do escritório regional e também do Rio de Janeiro. Em 25 de fevereiro do ano passado o primeiro parecer indicando as alterações foi encaminhado à Prefeitura.