Deputado defende pescadores e destaca importância da atividade pesqueira para a economia do estado
Durante série de encontros realizados ontem, 28, em Cabo Frio, o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ) voltou a reiterar o compromisso na continuidade dos trabalhos desenvolvidos na Região dos Lagos, uma das mais importantes do estado. Candidato à reeleição, Leal deu início à sabatina na cidade com uma caminhada pelas comunidades de Manoel Correa e Jacaré. Em seguida, partiu rumo a Arraial do Cabo, Iguaba e São Pedro de Aldeia, onde discutiu melhorias para a atividade pesqueira, da qual tem sido o principal defensor na bancada fluminense.
– A pesca não pode ser colocada em segundo plano, pois muitas famílias ainda vivem dela. Vamos encontrar uma forma para garantir que a atividade conviva de forma equilibrada com a exploração do petróleo – garantiu o deputado.
O parlamentar fez questão de ressaltar a importância do setor para a economia do Rio e destacou a necessidade urgente de modificações. Na Ilha da Conceição, em Niterói, por exemplo, grupos de pescadores trabalham em situação precária há pelo menos 19 anos. A maioria ainda é obrigada a lançar mão do cais da antiga fábrica das Sardinhas 88. Para evitar o agravamento da situação, Leal já discute a cessão de uma área, junto ao Ministério do Planejamento, para a construção de um atracadouro no bairro do Barreto.
O Rio de Janeiro é o maior consumidor de pescado do país, inclusive de importados, mas ocupa a terceira posição no ranking da produção nacional, ficando atrás de Santa Catarina e do Pará. De acordo com o Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (SAPERJ), a atividade pesqueira gera atualmente 1.200 empregos diretos e outros 4.800 indiretos.
– Precisamos dar voz aos pescadores. Somos aqueles que mais consomem. Portanto, temos a obrigação de não deixar a atividade viver à míngua. O pescador quer apenas uma condição mínima para desenvolver seu trabalho com dignidade – frisou Leal.
O deputado apresentou projeto em Brasília, por meio de uma indicação legislativa, para a construção do Terminal Pesqueiro Público do Rio de Janeiro, que funcionará na Ilha do Governador. As operações de descarga, armazenamento e comercialização do pescado ficarão concentradas na região, enquanto o atracadouro, em Barreto, servirá para o abastecimento e os reparos de embarcações.