
O deputado Hugo Leal com o ministro José Carlos Oliveira: recriação da superintendência regional do INSS no RIo – Foto: Divulgação
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recriou, após 21 anos, uma superintendência no Rio de Janeiro, desvinculando o estado da Superintendência Regional Sudeste II (SRII) , que agregava os estados do RJ, Espírito Santo e Minas Gerais. “Levei pessoalmente essa demanda ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social pois era uma reivindicação dos segurados e dos próprios servidores”, afirmou o deputado federal Hugo Leal (PSD/RJ), em encontro com o ministro José Carlos Oliveira.
O parlamentar acredita que, com a recriação da superintendência, o Rio de Janeiro voltará a ter maior autonomia e poderá desenvolver diretrizes específicas para diminuir a fila de requerimentos em análise no estado. “O Rio de Janeiro tem um número muito significativo de aposentados e idosos que precisam de um tratamento específico e adequado às características dos segurados no nosso estado”, acrescentou Hugo Leal, que fez questão de agradecer ao ministério pelo atendimento da demanda.
O ministro do Trabalho e da Previdência Social, explicou que, com a recriação da superintendência, o Rio de Janeiro fica vinculado à direção central, tornando-se a sexta superintendência do INSS no país, e as políticas e o trabalho operacional passam a ser tratados diretamente com a presidência do órgão. “É uma demanda justa do Rio de Janeiro a recriação da superintendência regional do INSS. Nós agradecemos o deputado Hugo Leal, que tem toda a legitimidade conferida pelo mandato, por ter chamado a nossa atenção para essa questão”, afirmou Oliveira durante o encontro.
O ministro disse que o INSS está empenhado em reduzir a fila de espera dos pedidos e também agradeceu Hugo Leal pelo seu empenho, como relator-geral do Orçamento da União no Congresso, em recompor os recursos orçamentários. “Entendo que é fundamental a recomposição do orçamento do INSS para enfrentarmos a questão da fila. De acordo com dados do próprio instituto, atualmente, estão na fila 1,6 milhão de pedidos em espera de análise”, destacou o deputado Hugo Leal, lembrando que o número de pedidos represados explodiu com a pandemia já que o atendimento presencial foi suspenso e muitas agências acabaram sendo fechadas.